Política: A disputa para o Senado mais aberta da história recente do RN

As eleições 2022 estão distantes para o eleitor, mas para os políticos elas “são logo ali”. Mas chama atenção a falta de nomes fortes para o Senado.

A única vaga em disputa no ano que vem não tem um favorito claro. O senador Jean Paul Prates (PT) chegou o cargo pela via da suplência e não é um nome muito conhecido no Estado.

Ele depende muito de um voto casado com o ex-presidente Lula e de uma melhora na popularidade da governadora Fátima Bezerra (PT).

Por outro lado seus adversários postos até aqui não são potências eleitorais. O ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) disse que se disputar algo no RN em 2022 será o Senado. Autoestima elevada para quem é filho de um ex-governador que deixou o cargo com quatro folhas atrasadas e está com a imagem colada à do presidente Jair Bolsonaro que está impopular no Estado.

O outro ministro potiguar que objetiva o Senado é o da integração regional Rogério Marinho (sem partido). Ele nunca foi um político popular e vem de uma derrota acachapante na tentativa de ser reeleger deputado federal em 2018. Sua única candidatura majoritária foi a Prefeitura de Natal em 2012 quando terminou num melancólico quarto lugar.

O ex-tucano é mais hábil que Fábio e evita exagerar na colagem de sua imagem à de Bolsonaro. Ainda assim está longe de ser um nome forte apesar da reconhecida capacidade de articulação política.

O ex-senador José Agripino (DEM) sonha com a senatoria, mas em 2018 sequer se elegeu deputado federal. Não há qualquer fato novo nos últimos quatro anos que indique que ele tenha condições de vencer a disputa. Em 2020, por exemplo, ele não teve força para montar uma chapa de vereador em Natal.

Cotado ora para o Governo ora para o Senado, Carlos Eduardo Alves (PDT) seria certamente o nome mais consistente caso entre na disputa. Por enquanto sua inclusão na corrida ao Senado ainda tem status de incógnita.

A eleição pelo Senado está em aberto.

Fonte: Blog do Barreto