Falta de dinheiro é o principal motivo para restrição de acesso à saúde

Cerca de 26,2% das pessoas pertenciam a famílias que tiveram alguma restrição a serviços de saúde e 16,4% a medicamentos. A falta de dinheiro foi o principal motivo alegado para acesso aos serviços de saúde (16,9%) e para a aquisição de medicamentos (11,0%). Outro motivo foi a falta do produto ou serviço.

Famílias com crianças tiveram maiores restrições em serviço de saúde (12,9% e medicamentos (8,4%) do que famílias com idosos (5,7% e 3,7%, respectivamente).

As pessoas nos quatro menores décimos de renda tiveram maiores graus de restrição à saúde quando comparadas a famílias com o maior rendimento. Na restrição a medicamentos, 9,0% das pessoas estavam nos 40% com as menores rendas, enquanto 0,6% nos 10% com maior rendimento. Na restrição de acesso a serviços, essa distância ainda foi maior, pois 12,8% estavam nos 40% com os menores rendimentos e 1,2% dos 10% com maior renda.

Fonte: IBGE