“A doença está longe de ser controlada no país”

O Globo perguntou a Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, se o Brasil vive uma segunda onda da pandemia da Covid-19.

Ela respondeu:

“Não podemos cravar ainda. Considera-se a segunda onda de uma epidemia quando já houve uma redução grande e depois os números de casos e mortes aumentam em mais de 50%, como está acontecendo na Europa. No Brasil, podemos pensar nesse movimento apenas no Norte, nem isso se caracterizou ainda. Passamos pelo pico epidêmico lá pelo final de junho e mantivemos um patamar de transmissão muito alto ainda.”

Margareth acrescentou que “a doença está longe de ser controlada no país”.

O Antagonista