Professores de escolas públicas do RN recebem inspirações para abordar ‘energia’ em aulas do Ensino Médio

Oficina gratuita promovida em projeto do SENAI-RN com a Vestas mostrou exemplos envolvendo parques eólicos, para exercícios de matemática e tratamento interdisciplinar de conteúdos

“Qual seria a geração de energia em um parque eólico composto por 10 aerogeradores, com potência de 1.000kw/h, considerando que o mês tem 30 dias? E selecionando aleatoriamente uma turbina nesse parque, qual a probabilidade de ela estar gerando eletricidade?”.

Essas e outras questões foram lançadas nesta quinta-feira (23) a dezenas de professores e professoras de escolas públicas do Rio Grande do Norte, na primeira oficina “Ensino do futuro: práticas escolares em energia”, promovida pelo SENAI-RN em parceria com a Vestas.

A ação foi realizada de forma gratuita no estado, maior produtor nacional da chamada “energia dos ventos”. Segundo as instituições envolvidas, o objetivo foi estimular a inserção ou novas abordagens de conteúdos sobre energia eólica e energias renováveis em aulas do Ensino Médio.

A Vestas é líder mundial na fabricação, venda, instalação e manutenção de aerogeradores em parques eólicos. O SENAI, por sua vez, reúne, no Rio Grande do Norte, os principais centros de formação profissional, e de pesquisa aplicada, desenvolvimento e inovação que opera para o setor, no Brasil.

“Nós queremos despertar o interesse para as energias renováveis e estamos trazendo elementos que professores e professoras podem aplicar em sala de aula em enunciados de questões, por exemplo. Esse é um setor que tem relevância social, ambiental e econômica não só no Rio Grande do Norte e que pode ser visto, também, como potencial campo de atuação profissional para os estudantes no futuro”, disse a diretora do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI do Rio Grande do Norte, Amora Vieira.

“A ideia do projeto surgiu a partir de um convite que o SENAI-RN recebeu da Vestas, este ano, para fazer parte do grupo de diversidade e inclusão da empresa. Nós pensamos em várias possibilidades de atividades envolvendo educação e considerando que a companhia, tem profissionais trabalhando cotidianamente com situações que envolvem números e soluções de problemas, com dados, pensamos ‘por que não trazer isso para as salas de aula?’”, complementa Amora Vieira.

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