Ministério da Saúde investiga casos suspeitos de hepatite misteriosa

Hospital das Clínicas -Fotos gerais e equipamento especial

O Ministério da Saúde afirmou ontem que monitora casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida no Paraná e no Rio de Janeiro. A causa da infecção registrada em crianças ainda é desconhecida, mas sabe-se que ela pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado, e pode ser fatal.

A pasta informou ainda que os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) monitoram com a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença. E orienta os profissionais de saúde que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

A Secretaria do Estado do Rio de Janeiro investiga uma morte de um bebê de oito meses com suspeita de hepatite infantil de causa desconhecida. A pasta informou que a vítima era de Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro. Mais cinco casos suspeitos são investigados no Estado. 

No Paraná, o Ministério da Saúde monitora três pacientes.
Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a maioria no Reino Unido, primeiro país a reportar a doença. Já houve pelo menos quatro mortes.

A Organização Mundial da Saúde destaca que a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado, causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. 
A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite (A, B, C, D e E) não foram detectados

Tribuna do Norte

Dos outros casos acompanhados pela vigilância sanitária fluminense, estão três moradores da capital (as idades são 8 anos, 4 anos e um bebê de dois meses), um de Niterói (três anos) e outro de Araruama (dois anos). 

A Secretaria de Saúde emitiu um alerta aos 92 municípios do Rio de Janeiro sobre o registro de casos.