O papa Francisco
fez homenagens, neste sábado, a jornalistas assassinados no exercício da
profissão, afirmando que liberdade de imprensa é um indicador-chave da saúde de
um país.
Em discurso à
Associação de Imprensa Estrangeira na Itália, ele pediu que jornalistas
evitassem notícias falsas e continuassem a relatar a situação difícil de
pessoas que não estavam mais aparecendo nas manchetes, mas continuavam
sofrendo, mencionando especificamente as etnias Rohingya, minoria muçulmana
apátrida de Mianmar, e Yazidi, iraquianos perseguidos pelo grupo extremista
Estado Islâmico.
“Ouvi sofrendo
as estatísticas sobre seus colegas mortos enquanto faziam seus trabalhos com
coragem e dedicação em tantos países, relatando o que estava acontecendo em
guerras e outras situações dramáticas nas quais tantos irmãos e irmãs do mundo
vivem”, disse.
Francisco havia acabado de
ouvir a presidente da associação, Patricia Thomas, da televisão da Associated
Press, falar sobre jornalistas assassinados, presos, feridos ou ameaçados pelo
trabalho que fazem. Ela mencionou Lyra McKee, morta a tiros cobrindo uma
manifestação na Irlanda do Norte, a jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia,
morta em um carro-bomba em 2017, além do colunista do Washington Post Jamal
Khashoggi, assassinado no consulado saudita de Istambul no ano passado.
Fonte: Agência Brasil
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Assis Silva
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