Poço Branco: Vereador Júnior denuncia a situação de insegurança no município

Vereador Júnior Caju

A exemplo de outras pequenas cidades do Brasil, o entendimento de que “o dever constitucional de garantir a segurança dos cidadãos é do Estado” não está sendo mais aguardado pelas populações, uma vez que “não adianta mais esperar só por promessas, é preciso agir o mais rápido possível”. Por isso, recentemente, as prefeituras de Pedro Avelino e Ipanguaçu arregaçaram as mangas e entenderam que podem e devem contribuir com a segurança de seus munícipes.

Estes são apenas dois exemplos de que “quando se tem vontade é possível fazer”, pois o que Poço Branco mais sente falta é de ação do poder executivo, também na área de segurança. De “bate boca” em redes sociais e promessas o povo já está cansado. Vivemos, literalmente, numa cidade sem lei onde o crime acontece na hora em que desejar – e não é de hoje.

Comerciantes amedrontados, trancados em suas residências ou comércios, são alvos fáceis da ação de bandidos – seja de dia, de noite ou de madrugada. Bancos não querem mais instalar caixas eletrônicos por aqui, o que também causa diminuição na circulação de dinheiro no município, afetando a arrecadação própria do município e os comerciantes, ambulantes e até profissionais liberais de várias áreas.

Por meio do requerimento nº 001/2017, solicitei ao prefeito a instalação de uma central de monitoramento com câmaras instaladas na área do comércio e em pontos estratégicos de nossa cidade. Infelizmente, nenhuma resposta deste requerimento obtive até hoje. Apoiei a criação da secretaria municipal de segurança e a reforma da antiga delegacia de polícia, duas ações que a população sabe que ainda não tiveram nenhuma ação prática que pudesse dar ao cidadão alguma sensação mínima de segurança.

A quanto tempo nossa valorosa Guarda Municipal (GM-PB) espera por estrutura e apoio? Não há nem sinalização de iniciar uma reformulação no seu regimento, faltam equipamentos individuais básicos e sobra desestímulo aos guardas. Recentemente, surgiu uma boa notícia: o prefeito foi a capital e postou (ou mandou postar) fotos ao lado de uma viatura da PRF que seria doada a GM-PB. Infelizmente, mais uma ação que ficou apenas registrada, pois a viatura ainda não está à disposição dos GM’s.

Como cidadão e vereador, também estou frustrado. Sinto-me sem saber a quem apelar, pois o poder público municipal, literalmente, nos virou as costas. E não apenas em relação a questão da insegurança: meus pedidos, requerimentos, apelos e até avisos esbarram na falta de vontade ou da organização da atual gestão municipal. O poder executivo tem a caneta, tem os recursos, mas falta o diálogo e, principalmente, falta ação para fazer o que é preciso – até que uma ajuda estadual ou federal possa chegar.

O que nossa população pode esperar de um gestor que não dar sequer uma resposta verbal aos requerimentos ou solicitações de um vereador? Por que esse tipo de tratamento com um representante do legislativo municipal? Sr. Prefeito: hoje, Poço Branco não quer saber de quem faz oposição ou situação, a cidade quer ação e atitude. Só o senhor que não ver?

Texto do Vereador Júnior Caju