CASO IFRN: Coronel PM quer que associações entrem na justiça contra governo Fátima Bezerra por “abuso de autoridade”

Um dia após o protesto dos estudantes do IFRN, que culminou em confronto com a Polícia Militar, ocasionando o afastamento de um dos policiais a pedido da governadora Fátima Bezerra, a polêmica continua fervilhando nas redes sociais. Afinal, a polícia agiu corretamente ou exagerou ao tentar dispersar o grupo de manifestantes com spray de pimenta?

Para o coronel PM da Reserva José Walterler, não. Segundo ele, a Polícia Militar está de mãos atadas para exercer sua missão constitucional de servir e proteger o cidadão, diante de uma interferência política a qual ele classifica como ideológica, abusiva e arbitrária.

“Eles (policiais) agiram de forma legal e moderada para coibir aglomeração, inclusive proibida em decreto. Portanto, a governadora determinou, sem culpa formada, o afastamento dos policiais no exercício legal do dever. De forma temerária, puniu integrantes de uma tropa comandada por ela mesma. Contudo, vale lembrar que a Polícia Militar não é empregada de governador, somos servidores públicos concursados e temos nossos deveres e direitos constitucionais”.

De acordo com Walterler, que deveria sofrer punições seriam os protagonistas de ações e atos verdadeiramente graves, e com fortíssimos indícios de crime, a exemplo dos desvios de verbas federais, compras superfaturadas, entre outras. “Registro assim meu protesto e exorto as associações a atravessarem ação judicial com base na nova Lei de Abuso de Autoridade”.

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