Ter presidência da Câmara Municipal não garante reeleição em Mossoró

Jório mesmo com a presidência da Câmara perdeu mandato por seis votos (Foto: arquivo)

A história é dura com os presidentes da Câmara Municipal de Mossoró. Ter o comando do parlamento e o poder ampliado em relação aos demais vereadores não é uma garantia de triunfo eleitoral

Em 1988, Edmilson Lucena (PMDB) foi um presidente que não conseguiu se reeleger. Em 1992, Chico Borges (PFL) também saiu das urnas derrotado mesmo tendo o comando do Palácio Rodolfo Fernandes.

Em 2008, foi a vez de Junior Escóssia (DEM) não conseguir a reeleição. Em 2016, Jório Nogueira (PSD) foi surpreendido ao ser derrotado por ser derrotado por apenas seis votos.

Em oito eleições somente em três o/a presidente da Câmara Municipal foi reeleito. Isso aconteceu com Maria Lúcia que foi a mais votada em 1996, Vicente Rego em 2000 e Francisco José Junior em 2012..

Em 2004, Vicente era o presidente e foi vice na chapa encabeçada por Larissa Rosado. Neste caso, ele não participou da campanha por conta de um problema de saúde que findou tirando ele da política. O então vice-presidente Junior Escóssia assumiu a casa durante o processo eleitoral e conquistou àquela altura seu quinto e último mandato.

Neste ano Izabel Montenegro tem o controle da máquina partidária do MDB e o poder de comandar a Câmara Municipal. Ainda assim ela encontra profundas dificuldades para formar uma nominata em seu partido. Como as coligações proporcionais estão proibidas a emedebista talvez precise buscar uma nova agremiação sob pena de ir fazer companhia a Edmilson Lucena, Chico Borges, Junior Escóssia e Jório nas estatísticas.

Blog do Barreto