Pesquisa da UFRN com microalga gera energia limpa para o país

Quando se fala na produção de biocombustíveis é comum a associação com vegetais oleaginosos, como a mamona e o girassol. No entanto, Graco Aurélio Câmara de Melo Viana, professor e diretor do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem desenvolvido projeto em parceria com a Petrobrás, mostrando que a microalga atinge alta produtividade como matéria-prima para biocombustíveis e representa uma alternativa na geração de energia limpa para o Brasil, principalmente para o Rio Grande do Norte.

Intitulada “Cultivo de microalgas para produção de biodiesel”, a iniciativa é inédita no nordeste brasileiro e desenvolve a produção vegetal em larga escala na estrutura do Centro Tecnológico de Aquicultura (CTA) – na Fazenda Samisa – município de Extremoz, na Região Metropolitana da Grande Natal, no Rio Grande do Norte.

“A alta produtividade é uma das principais características da microalga, que, além disso, utiliza em seu cultivo áreas marginalizadas para produção de biocombustíveis”, afirma Graco Aurélio, coordenador do projeto. Ele ressalta, ainda, que essa iniciativa de ponta insere o estado no contexto nacional na área de Aquicultura e biocombustíveis.SAMISA