Estudo aponta 21 profissões do futuro para os próximos oito anos

O emprego passa por uma mudança profunda. E nos próximos oito anos, especialistas apontam que essa transformação será ainda mais radical. A tecnologia ditará o tom das alterações, agindo algumas vezes como protagonista, e em outras, com coadjuvante, por efeito colateral nesse processo.

Essas premissas estão por trás do estudo realizado pela multinacional de tecnologia Cognizant. Há dois anos, sob a liderança do especialista Ben Pring, que se autointitula futurologista em mercado de trabalho, a empresa norte-americana edita uma lista com 21 profissões que, nos próximos anos, devem movimentar as agências de recursos humanos. A publicação é revisada periodicamente e traz tendências para o mercado até 2028.

Algumas ocupações, citadas no estudo pela primeira vez dois anos atrás, já fazem parte da realidade corporativa atualmente. É o caso da profissão de investigador de dados, que procura, processa e analisa informações e rastros deixados por pessoas, empresas e governos na internet. Com mudanças pontuais em sua denominação, a função hoje é mais conhecida como cientista de dados, e é disputada por empresas de tecnologia.

Outras, no entanto, parecem retiradas da ficção científica. É o  caso do alfaiate digital, profissional que segundo a projeção será responsável por customizar, tirar medidas ou mesmo desenhar roupas sob medida, a serviço de lojas que operam exclusivamente pela internet. Ou o controlador de tráfego autônomo, que terá sob sua responsabilidade o gerenciamento de trânsito de veículos autônomos e de drones nas grandes cidades do mundo.

ESTADÃO CONTEÚDO