Advogada é encontrada morta dentro de quarto com perfuração no pescoço no município de Pedro II/PI

Uma advogada identificada como Izadora Santos Mourão, de 41 anos, foi encontrada morta na manhã deste sábado (13), no município de Pedro II. Os familiares a acharam em seu quarto com uma perfuração no pescoço.

O comandante do 12° Batalhão da Polícia Militar, major Jairo Oliveira, informou que a principal suspeita do crime é uma mulher identificada apenas como Maria. Ela foi até a casa de Izadora e, ao sair, a advogada foi encontrada sem vida.

“De acordo com relato de familiares, a mulher esteve ontem na casa da vítima, só que a vítima não se encontrava. Ela retornou hoje, a vítima a conhecia e como ela estava indisposta, pediu para que a mulher entrasse no quarto”, afirmou.

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local para o trabalho da Perícia Criminal. O caso será investigado pela Polícia Civil.

A Ordem dos Advogados do Brasil (Oab-PI) emitiu uma nota lamentando o falecimento da advogada. 

A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Piauí, repudia e manifesta o seu profundo pesar pelo assassinato da Advogada Izadora Santos Mourão, ocorrido neste sábado (13), em seu escritório. A diretoria da OAB Piauí decretou luto oficial de 3 dias e está no município de Pedro II, onde ocorreu o crime, prestando toda a assistência à família e cobrando das autoridades policiais providências urgentes e todas as medidas cabíveis.

Lamentando profundamente o crime cometido contra a Advogada em virtude do exercício da sua profissão, o Presidente da OAB Piauí, Celso Barros Coelho Neto, afirmou que o crime não passará impune e que a OAB atuará com veemência contra os atos de violência praticados, ao tempo em que cobrará das autoridades responsáveis que a lei seja cumprida com rigor.

Não há palavras que conforte a todos nesse momento diante de um crime bárbaro. Estivemos com Izadora na Conferência Nacional da Mulher Advogada e ela estava ali com a sua disposição e amizade com todos da delegação do Piauí. Vamos acompanhar o caso para que se faça justiça”, declara Celso Barros Neto.

G1 PI