MEC lança programas de reforço e de cursinhos populares em Natal

Foto: Luiz Fortes/MEC

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta segunda-feira, 10 de março, o Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Acesso de Estudantes da Rede Pública de Ensino à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Partiu IF) e a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP). 

As iniciativas beneficiarão jovens de grupos historicamente excluídos e em situação de vulnerabilidade social a ingressarem na educação profissional e no ensino superior. As políticas foram apresentadas pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em solenidade realizada em Natal, no Rio Grande do Norte.  

São duas ações importantes, que falam de equidade, de inclusão, que vão revolucionar o nosso País.” Camilo Santana, ministro da Educação.

O Partiu IF visa preparar 78 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental para o ingresso na Rede Federal até 2027. Já o CPOP visa garantir suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública que buscam ingressar no ensino superior, especialmente por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).   

“São duas ações importantes, que falam de equidade, de inclusão, que vão revolucionar o nosso País. Essas duas iniciativas representam um grande investimento do Governo Federal para a juventude e a educação brasileira”, avaliou o ministro Camilo Santana, que esteve acompanhado por representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, da comunidade acadêmica e dos movimentos sociais regionais. 

A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, lembrou que um dos primeiros atos do presidente Lula e do ministro Camilo ao assumirem esta gestão foi reconstruir a Secadi. “Com isso, o ministro fez da Secadi algo muito maior, uma secretaria forte, com poder de decisão, com assento em todos os conselhos deliberativos do MEC e principalmente com orçamento, porque ninguém faz política de educação e de redução de desigualdade sem orçamento. E foi por conta disso que a Secadi voltou e foi capaz de entregar um pacto para a redução do analfabetismo, uma política inclusiva, de educação para as pessoas com deficiência, e agora o Partiu IF e a CPOP”, pontuou. 

Fonte: MEC