IFRN: Projeto representa Campus São Paulo do Potengi na final da Febrace 2022

Em uma viagem pelo Rio Grande do Norte, seja em seu interior ou na área urbana, é comum presenciar a existência de calçadas de diferentes larguras e alturas, deixando de lado a questão da acessibilidade.

Pensando nisso, estudantes do Campus São Paulo do Potengi do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) desenvolveram o Projeto Cidades Acessíveis, que está representando o Campus, pela primeira vez, na final da 20ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

O projeto é obra dos alunos Arthur da Silva Bernardo, José Victor do Nascimento Ferreira e Nicolas Henrique Moreira de Oliveira, do Curso Técnico Integrado em Edificações, com orientação do professor Petterson Michel Dantas.

Levar acessibilidade

A iniciativa dos jovens tem o objetivo de tornar calçadas acessíveis, permitindo pessoas com e sem deficiência a utilizarem esses espaços de forma segura e autônoma. Através da ação, os estudantes estão desenvolvendo uma plataforma digital interativa, que busca ajudar as pessoas a adequarem suas calçadas.

Segundo os meninos, a ideia surgiu a partir de suas experiências cotidianas. Moradores de comunidades interioranas do estado, os jovens cotam que geralmente deparam-se com calçadas desniveladas, com buracos e que não garantem uma circulação segura e autônoma dos pedestres. Outro fator que os influenciou a desenvolver o projeto foram os estudos sobre acessibilidade na disciplina de Desenho Arquitetônico, ministrada pelo professor Petterson Michel Dantas.

Fonte: IFRN SPP

Docente na área de Desenho Técnico (Arquitetura), o professor Petterson Michel, explica que a acessibilidade é um conceito que tem sua base na coletividade, na possibilidade de pessoas, em diferentes condições, utilizarem os espaços e serviços com autonomia e segurança.

“No nosso projeto, trabalhamos com a acessibilidade em calçadas, que depende de ações individuais, já que cada proprietário é responsável por manter sua calçada, para atingir esse objetivo coletivo, livres de barreiras e que possam ser efetivamente usufruídas pela população”, explicou o professor.