Sindiserpum lança campanha contra perseguição e assédio na Prefeitura de Mossoró

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) lançou na última quarta-feira, 18, uma intensa campanha contra as práticas do assédio moral nos locais de trabalho. A iniciativa surgiu após vários relatos de perseguição a diversos segmentos do serviço público municipal.
Com peças informativas, orientações e visitações, a diretoria do sindicato pretende alertar os servidores para que identifiquem e denunciem os casos de assédio moral, para que o Sindiserpum adote as devidas providências. Conforme a entidade, a campanha se estende também a toda a sociedade, tendo em vista que a prática não se restringe aos servidores públicos.
“É uma prática nociva que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró vai continuar combatendo com veemência e firmeza. A campanha servirá para que, tomando conhecimento dos casos, possamos acolher os servidores, agir e coibir este crime que, infelizmente tem se tornado cada vez mais evidente em Mossoró e adoecido os servidores públicos municipais”, destaca a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.
Em conversa com o JORNAL DE FATO, Eliete reforçou a importância da iniciativa. “O Sindiserpum tem por objetivo, sempre teve, faz parte da bandeira de luta permanente deste sindicato, o combate ao assédio moral. Na eleição para direção do sindicato esse ano nós colocamos como proposta esta campanha, que a gente já iniciou, indo visitar os locais de trabalho dos servidores, levando folder, cartazes informando do que se trata o assédio moral, como identificá-lo, e como se proteger e evitar que esse mal continue enraizado nas relações de trabalho entre patrões, empregados, servidores públicos e gestores”, disse.
A presidente do Sindiserpum ainda enfatizou que a prática do assédio moral traz sérios prejuízos para os servidores, inclusive com o adoecimento desses trabalhadores. “É uma campanha que a gente conclama todos os servidores, todos os gestores a participarem, tendo em vista que o assédio moral ele adoece o servidor, e servidor doente tem que se ausentar para se tratar e servidor se tratando, ausente do trabalho, é menos serviço público prestado à população. Nesse sentido, estamos sendo bem recebidos nos locais de trabalho. Sabe que alguém é assediado? Acolha e não seja conivente e não seja cúmplice. Basta de assédio moral”, acrescentou.
Fonte: Defato.com