Crônica: O despertar numa Europa taipuense

Foto: Facebook/Dedé Varela

Bom dia, amigos, o que no trás mais melancolia, a “nortada, a cerração ou a amargura que afeta o coração”? Ontem adormeci em Taipu e despertei numa Europa taipuense, vi o sol inibido, como quem não quer renascer e vi os umbuzeiros carente dos seus raios. Vi a bravura do nosso rio, na luta pra não morrer de sujo e de tédio. Não vi a cidade, nem de perto nem ao longe, tampouco os roçados de milho e feijão. A Avenida dos Desprezados, antiga Beira da Linha, também foi engolida pela neve. Não sei se a neve me encobriu, só sei que eu estava lá, na Europa matinal taipuense.

Autor: Dedé Varela/Taipu-RN