Adiar eleição é um ‘risco institucional muito grande’, afirma Maia

Rodrigo Maia falou, e uma live, em reformas econômicas, adiamento das eleições e da proposta de emenda à Constituição (PEC) batizada de orçamento de guerra, que separa os gastos necessários para lidar com a pandemia de coronavírus do orçamento do governo para o ano de 2020.

O presidente da Câmara conversava com empresários em um evento do Grupo de Líderes Empresariais Lide. O parlamentar destacou que o pacote econômico com as reformas administrativa e tributária serão importantes para a recuperação do país, mas que, no momento, a prioridade são as vidas dos brasileiros. 

Maia falou sobre as reformas após ser questionado se a Câmara deixaria as matérias para 2021. “Nunca dissemos que as reformas ficaram para 2021. Não foram aprovadas até hoje porque o governo não encaminhou. A (reforma) tributária só caminha pelo esforço do parlamento e a administrativa não chegou na casa.

O pessoal da equipe econômica cria uma narrativa que não é verdadeira. Precisamos salvar vidas e empregos. Quem vai liderar isso é o estado. Se o governo nos der previsibilidade, podemos pensar nas reformas. Mas se não der previsibilidade, como a população vai pagar aluguel nos próximos meses? Vai ser despejada?”, questionou.

Correio Braziliense