Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentam cerca de 190% no RN

O número de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Rio Grande do Norte aumento 192% em 2020, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN) divulgado ontem, 5.

De acordo com o boletim, em 2019 foram registrados 56 óbitos por SRAG, em 2020 foram 164 óbitos por SRAG. Dos óbitos registrados este ano, 94 foram confirmados para Covid-19.

Os dados mostram ainda que em 2019 foram notificados 217 casos de SRAG, em 2020 as notificações chegam a 743, cerca de 342% a mais.

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Luchesi, explica que os casos notificados de SRAG se referem aos casos hospitalizados. “Todo caso notificado de Síndrome Respiratória Aguda Grave compreende os casos que são hospitalizados. A prioridade do Ministério da Saúde é que a gente faça o monitoramento dos casos que já estão hospitalizados”, diz ela.

Os casos notificados em 2019 têm diagnóstico fechado. Com relação em 2020, alguns casos ainda estão em investigação. “Então, todos os casos notificados no ano de 2019 já possuem um diagnóstico, que podem ser de diversos vírus respiratórios e em alguns pequenos casos também vírus não identificados, mas eles denotam um quadro de infecção por vírus respiratórios, então, assim são classificados e os óbitos também. Então, todos os óbitos de 2019 já possuem sim um diagnóstico, sendo a maioria de vírus essencial respiratório, vírus de influenza A, influenza B, dentre outros. Os casos notificados para esse ano de 2020, como o ano ainda está vigente, nós ainda temos dentro desses casos notificados alguns casos ainda em investigação e outros que já tem sim um diagnóstico fechado, seja para outros vírus ou agora, com a introdução desse vírus no perfil epidemiológico, temos também confirmações do novo Covid-19. A mesma coisa para os óbitos, temos óbitos em investigação, óbitos confirmados para Covid-19, para outros vírus e outros ainda em investigação”, explicou  Alessandra Luchesi.

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