Manchas de óleo não afetam o turismo do RN

As manchas de óleo que atingiram diversas praias do Nordeste brasileiro, não afastaram banhistas e turistas dos mais de 410 km de extensão de litoral do Rio Grande do Norte. Atualmente, segundo o levantamento do Ibama, o litoral do RN é o menos afetado com as manchas. 

A secretária de turismo do estado, Aninha Costa, disse que as providências por parte do Governo do RN, em parceria com os municípios e os entes federais estão sendo tomadas.

“Para o turismo é muito prejudicial dissiparmos a ideia de que estamos com nossas praias completamente sujas de óleo o que é uma inverdade, devemos ter muito cuidado ao disseminar uma notícia para saber se ela condiz com a realidade ou não. As nossas principais praias turísticas estão próprias para banho e estamos em alerta para tomar todas as providências necessárias, caso a situação se agrave. O que pode afetar a economia e afastar o turista são essas fakenews que precisam ser combatidas”, explicou a titular da pasta.  

O presidente ABIH/RN, José Odécio, informou que foi feito um levantamento nos hotéis de Natal e Pipa e não houve nenhum cancelamento, alguns estão com ocupação de 100% até este fim de semana.

“Estamos sempre em contato com os órgãos municipais e agentes de turismo que estão nas praias. A ABIH está monitorando esse processo para divulgarmos notícias verdadeiras, por meio de vídeos. As principais praias que o turista frequenta não estão sofrendo com esse acidente, sabemos que é algo pontual, mas estamos cobrando que os culpados sejam responsabilizados.”

Durante essa sexta (11) e sábado (12), o Idema está realizando um levantamento e em seguida será apresentado um diagnóstico para saber quais são as praias que ainda possuem resquícios de óleo. “A proposta das vistorias é, principalmente, obtermos informações mais elucidativas, além dos relatórios que temos recebido do Ibama. Estamos unindo esforços para elaborarmos um diagnóstico da situação do Rio Grande do Norte em relação aos impactos desse material em nosso litoral”, explicou Leon Aguiar, diretor-presidente do Idema.