Comandante da PM diz que deixará o governo, caso acordo não seja cumprido

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, afirmou nesta terça-feira (18), em entrevista ao programa RN Acontece, que caso o Governo do Estado do Rio Grande do Norte não cumpra com o compromisso assumido com a PM e o Corpo de Bombeiros de enviar um projeto de lei ao Legislativo até o mês de setembro, corrigindo distorções salariais e implantando isso até março do ano que vem, ele deixará o cargo.

“Se realmente não for apresentado e não for cumprido, colocarei meu cargo à disposição”, disse o comandante-geral. Ele disse que o mesmo posicionamento foi explanado pelos secretários Francisco Araújo Silva (Segurança Pública) e Virgínia Ferreira (Administração), bem como pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Monteiro da Silva. “Teremos que ser muito prudente e responsáveis para que a apresentação de dados seja bem aceitáveis em setembro. Sou coronel da Polícia Militar, estou comandante-geral, entendo, corroboro e ratifico tudo o que foi dito pelas associações e entendo a situação do governo”, acrescentou.

Reduzir as diferenças salariais entre profissionais das polícias Civil e Militar foi um dos pontos acordados entre o Governo do Estado e os policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, após paralisação realizada nessa segunda-feira (17).

Outro item que ficou acertado em reunião realizada na Governadoria e com a participação dos comandantes da PM, coronel Alarico Azevedo, e dos Bombeiros, Luiz Monteiro da Silva, além do secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo Silva, e de membros de associações de classes e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional RN, foi a implantação, por parte do Executivo, de promoções e níveis dos policiais e bombeiros, que estão atrasados.

Com informações do nominuto.com