Assembleia discute Ensino a Distância para cursos da Saúde

O professor citou o caso de países, como Canadá, Noruega, Alemanha e Estados Unidos, com elevados índices de educação, que possuem ensino a distância na Saúde. “Se criarmos lei proibindo o EAD para a Saúde, não estaremos criando nenhum privilégio para as universidades; estaremos apenas excluindo nosso estado do que vem acontecendo no Brasil e no mundo”.

O representante da UFRN explicou que deve ser verificada a qualidade do ensino de certas universidades, mas não se pode criticar uma modalidade inteira. “É preciso que, caso seja criada, a lei promova e fortaleça o ensino a distância com responsabilidade e bom planejamento”, completou.

A presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), professora Francisca Liberalino, por sua vez, esclareceu que ministra aulas e é estudante de cursos de pós-graduação na área, na modalidade EAD. Porém, no caso de graduação, ela é contrária à prática. “Muitas técnicas, procedimentos e o trato com os pacientes exigem a parte presencial. Não há como dissociar o cuidado e a assistência às pessoas do contato presencial”, enfatizou a professora.