Ainda com rodovias parcialmente bloqueadas, RN enfrenta desabastecimento de alimentos e combustíveis

Na BR-427, em Caicó, o sábado já amanheceu com a rodovia parcialmente bloqueada (Foto: Sidney Silva)

Embora o governo federal tenha autorizado o uso das forças armadas para impedir interdições, boa parte das rodovias federais que cruzam o Rio Grande do Norte permanecem com bloqueios parciais. É o que informa a Polícia Rodoviária Federal na manhã deste sábado (26). Este é o sexto dia seguido de protestos contra o aumento do preço do óleo diesel.

Em consequência, o estado já enfrenta problemas de desabastecimento de alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Na indústria, produtores de sal e camarão – dois dois principais itens da pasta de exportações – também têm dificuldades para fazer escoar a produção. Na capital, a frota de ônibus foi reduzida para evitar um colapso no sistema de transporte público.

Quase metade dos postos de combustíveis de Natal já enfrenta problemas com desabastecimento. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte, pelo menos 40% acusam a falta de pelo menos um tipo de combustível, seja etanol, gasolina ou mesmo óleo diesel.

Enquanto durar a greve, a frota de ônibus em Natal e região metropolitana foi reduzida para 70% desde a sexta (25) para se evitar um colapso no sistema. Durante o final de semana, no entanto, a frota nas ruas é ainda menor: 50%. Na Central de Abastecimento do Estado, a Ceasa, já há falta de vários tipos de alimentos.

Do G1 RN