Lava-Jato prende presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, por esquema com Cabral

Orlando Diniz, presidente da Fecomércio – Divulgação

Com a ajuda do ex-governador Sérgio Cabral, o presidente afastado da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), Orlando Diniz, desviou, segundo a investigação, ao menos R$ 3 milhões de duas entidades do Sistema “S”, o Sesc e o Senac-RJ, para a Thunder Assessoria Empresarial, firma na qual figura como sócio-administrador.

Esta conexão, apontada pela força-tarefa da Operação Calicute, versão da Lava-Jato no Rio, é um dos fundamentos do mandato de prisão preventiva de Diniz nesta sexta-feira, ordenada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Os agentes estão na casa do pai do empresário, no Leblon, zona sul do Rio e também na sede da Fecomércio. Outros três funcionários da entidade também são alvos de mandados de prisão.
A operação de hoje foi denominada “Jabuti”, em referência à maneira como eram tratados os indicados por Cabral pelos funcionários da Fecomércio.
O Globo