Fila quilométrica por ivermectina zera estoque em 2h em farmácia de Natal

Uma fila quilométrica chamou a atenção de quem passava próximo a uma drogaria na Zona Norte de Natal nesta segunda-feira (08). Os clientes estavam em busca do remédio mais procurado atualmente na cidade, o ivermectina. O antiparasitário está sendo usado pelas unidades de saúde da capital no tratamento preventivo do novo coronavírus.

O lote de mais de duas mil caixas do medicamento acabou em cerca de duas horas, segundo relatos feitos ao portal Grande Ponto. Um novo lote do medicamento está previsto para chegar nesta terça-feira (09) na mesma drogaria.

Um dos entusiastas do uso da ivermectina para a prevenção ao coronavírus é o infectologista e imunologista potiguar Fernando Suassuna. De acordo com o médico, que vem estudando a ivermectina há alguns meses em laboratório, a medicação, em 48h, “consegue eliminar 97% dos vírus dentro das células e 94% no sobrenadante das células. Seria uma ação efetiva e rápida”, disse o especialista em entrevista concedida à Tribuna do Norte, citando estudos internacionais.

A segunda evidência, segundo Fernando Suassuna, é um estudo feito nos Estados Unidos com 1.400 pacientes, em que 700 tomaram Ivermectina e outros 700 não tomaram. “A mortalidade de quem tomou foi 1,85%. Quem não tomou foi 8,5%”, apontou.

A ivermectina já consta no novo protocolo médico do município, publicado na semana passada. Além de ser usado no tratamento, o remédio também é utilizado como uma medida de prevenção à Covid-19, conforme divulgou a Prefeitura do Natal.

No documento da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), assinado pelo secretário George Antunes, há também a possibilidade de administrar, nos tratamentos para a Covid, a cloroquina, hidroxicloroquina e a azitromicina, que podem ser aplicadas nos pacientes de forma associada.

Já a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), no seu protocolo, não recomendou o uso de nenhum desses medicamentos.

Fonte: Portal Grande Ponto