Economia: Custo médio do litro da gasolina cai 5,8% no Estado do Rio Grande do Norte

Mesmo com o impacto da pandemia causada pelo novo coronavírus em vários setores da economia, o preço dos combustíveis tem se apresentado seguro e estável na Região Nordeste, revela o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Na região, o Rio Grande do Norte liderou com a maior baixa para a gasolina, com recuo de 5,8% (R$ 4,362), no comparativo com a primeira semana de março. Já os postos da Paraíba registraram o menor valor médio para o litro do combustível, vendido a R$ 4,217 (-4,2%) – no último dia 30 – enquanto no Piauí os motoristas pagaram pela gasolina mais cara R$ 4,724.

Em março, com a queda nas ações da bolsa e os anúncios de redução do valor no repasse às refinarias, os postos da Região Nordeste registraram um recuo médio de 1,6% para a gasolina e de um avanço de 0,6% para o etanol, em relação aos valores praticados em fevereiro. As primeiras análises de abril também apontam para um movimento de baixa no preço dos combustíveis na Região, como o recuo de 6,2% no etanol, e de 4,3% para a gasolina.

Destacam-se ainda no recuo do preço médio para a gasolina os Estados de Sergipe (4,5%), a Bahia (3,7%), o Maranhão (3,7%) e o Ceará (3,4%). Já o etanol, teve como exceção o avanço de 0,4% nas bombas de Alagoas, com o litro fechando o último mês vendido a R$ 3,787. No Ceará, o combustível já recuou 1,7%, enquanto no Pernambuco manteve-se estável, tendo como pico um recuo de 0,28% logo após o primeiro anúncio da Petrobras de baixa no repasse às refinarias.

Desde o início de março, o preço dos combustíveis recua com baixas variações em todo o País, e no Nordeste não foi diferente, o que acaba por não impactar na percepção do consumidor. Em nossa última análise, de acordo com os pontos de evolução, podemos afirmar que o combustível vai continuar em baixa, mas em ritmo lento. Para as primeiras semanas de abril, não devemos ter variações significativas, e a baixa não deve ultrapassar a casa dos 6%, em um cenário que deve acontecer em até duas semanas, analisa o Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.

TN