Vigilante do DF vítima de Covid-19 foi demitido enquanto estava na UTI

O vigilante terceirizado José Josivan Martins de 61 anos, foi demitido ainda no período em que estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Daher, no Lago Sul, com o novo coronavírus. O empregado é a 11ª morte de trabalhadores da categoria por Covid-19.

A reportagem teve acesso ao documento em que a empresa Brasfort comunica a demissão do colaborador. Ele trabalhava em uma estação do BRT no Park Way. Na carta, a empresa afirma que a rescisão contratual ocorreu “por motivo de força maior”.

O comunicado da demissão (veja abaixo) foi enviado ao trabalhador na última sexta-feira (17/7). Na época, ele ainda estava internado na unidade particular de saúde. Após 16 dias no hospital, Martins não resistiu e morreu por complicações causadas pela doença nesta terça-feira (21/7).

A empresa comunicou, ainda, que iria quitar os vencimentos do colaborador até esta sexta-feira (24/7). No texto, o departamento pessoal comunica que Martins deverá ressarcir o uniforme e demais presentes da empresa até a data prevista para o pagamento das verbas rescisórias.

A reportagem não conseguiu contato com representantes da Brasfort para comentar a decisão. O espaço continua aberto.

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