Hospital Onofre Lopes adere a mobilização contra políticas do Governo Federal

Na próxima terça-feira, 11 de junho, com concentração a partir das 13h30, segmentos da sociedade civil organizada estarão mobilizados num abraço simbólico ao Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A ação ‘AbraSUS’ ao HUOL é parte da programação 2019 da conferência estadual de Saúde e conta com adesão da direção da instituição.

De acordo com a organização, “o ato tem como objetivo denunciar a agenda de austeridade fiscal ultraliberal (que prioriza a economia sobre tudo inclusive sobre a vida; privatização de recursos estratégicos do país e supressão radical de direitos), que levou ao congelamento de recursos por 20 anos, além do corte de verbas da educação”, diz o comunicado.

A manifestação pretende alertar a sociedade potiguar sobre os impactos das políticas do Governo Federal para as atividades fins da Universidade Pública, o Rio Grande do Norte, a população e o SUS.

Continuidade do “Exoneraço” no MEC

Apoiador da mobilização, o Sindicato Nacional dos Técnicos de Nível Superior do ensino federal (ATENS) divulgou que o Ministério da Educação (MEC), que já vem sofrendo desgaste com consecutivos pedidos de exoneração, deve continuar tendo um ciclo sistemático de baixas em postos de comando. Os técnicos de nível superior debatem a possibilidade de um “exoneraço” também na esfera dos hospitais universitários, entregando cargos de confiança e funções gratificadas no atual Governo, por divergirem das políticas federais adotadas atualmente.

De acordo com a entidade, “os hospitais escola estão sob gestão terceirizada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), subordinada ao MEC. No entanto, recursos humanos das próprias universidades ocupam a maioria dos cargos de chefia. A perspectiva é que esses profissionais promovam uma ação de desvinculação do Governo Federal, em protesto e solidariedade ao retrocesso que se avizinha do serviço público, com a reforma da previdência e outras políticas – ‘como servidores, não seremos partícipes de um governo desumano’”, destaca o manifesto.