Casos de ‘doença do beijo’ aumentam depois do Carnaval
fev
18
2020
Carnaval e blocos de rua costumam atrair um público que, além da música, busca também beijar na boca.
É nesta época que aumenta a incidência da chamada ‘doença do beijo’ e de outras infecções transmissíveis pela saliva, afirma a infectologista Raquel Muarrek.
A mononucleose, uma contaminação viral, é conhecida como doença do beijo por ser transmitida pela saliva. Raquel lembra que compartilhamento de copos e talheres também pode transmitir a doença.
Os sintomas podem levar até três dias para se manifestarem após a contaminação, o que facilita a transmissão de uma pessoa para outra neste período.
A doença causa dor de garganta, fadiga, cansaço, febre, perda de peso e aumento dos gânglios linfáticos. É causada pelo vírus Epstein-Barr. O tratamento consiste em hidratação e repouso.
“A gente recomenda que não compartilhe copo e não beije. A pessoa pode ficar até um ano transmitindo a doença”, afirma a médica.
Outra doença transmissível pela saliva é o citomegalovírus, que possui quadro clínico muito parecido, com a diferença de não apresentar dor de garganta e ter um quadro de febre prolongado.
Segundo o Manual Merck de Diagnóstico e Tratamento, o vírus fica hospedado no corpo do por toda a vida e os sintomas podem reaparecer com queda da imunidade.
Assis Silva
Jornalista – DRT 1652 – Começou na imprensa local através do jornal A Cidade, foi redator-noticiarista das rádios Baixa verde AM. Líder FM e TOP FM, editor e redator de vários jornais regionais e locais ao longo de 30 anos de profissão. Em 2007 criou o 1º blog da região campeão em acessos diários. Fone para contato: 84 9 9610 - 9977