Brasil chega ao 7º lugar no ranking da geração eólica mundial

O Brasil subiu mais uma posição e assumiu o sétimo lugar entre os países com maior geração de energia eólica no mundo, ultrapassando o Canadá, que caiu para a oitava posição.

Em termos de expansão de potência, o País mantém o quinto lugar, com 2,5 GW em 2016.
Os dados são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo Ministério e Minas e Energia (MME).

A situação favorável da fonte eólica brasileira também é destaque no fator de capacidade (FC). De 2000 para 2016 o Brasil passou de um FC médio de 20% para 41,6%.

No mundo, esses indicadores foram de 22% e 24,7%, respectivamente. Observa-se que de um FC abaixo do mundial em 2000, o Brasil evoluiu para um indicador 68% superior.

Dentre os estados brasileiros, o Rio Grande do Norte apresentou a maior proporção na geração eólica em 2016, com 34,7%, seguido do Ceará com 18,8%.
No fator de capacidade, o Piauí teve o maior indicador (48,4%).

Para 2026, a previsão do Plano Decenal de Energia é que a capacidade instalada eólica brasileira chegue a 25,8 GW (inclusive geração distribuída), respondendo por 12,5% do total.
A Região Nordeste (NE) deverá ficar com 90% da capacidade eólica total.

Considerando a geração total de cada país,, a Dinamarca apresenta a maior participação de geração eólica, de 42,5%, seguida de Portugal (22,1%), e Espanha (18%).

Os dados são do boletim “Energia Eólica no Brasil e Mundo” elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), que também aborda fatos e dados históricos a fim de compreender desde a origem do vento até os equipamentos utilizados para geração da energia eólica.

Além da logística dos fabricantes, licenciamento ambiental, qualificação de mão-de-obra e inclusão social nos parques.

Thaisa Galvão